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#8M

Tradicionalmente hoje é um dia de comemoração, de flores, chocolates, presentes. Mas já é tempo de darmos atenção especial ao significado por trás da comemoração.

Imagem: Wix

As lutas que são infindáveis, a sobrecarga rotineira, as dificuldades de se estabelecer, a limitação da atuação, os salários inferiores para os mesmos cargos, o comprometimento maior com as causas que lhe são caras, a preocupação com solidariedade e com o que tem ao seu redor e até mesmo o direito de ser avessa a qualquer convenção, de ser livre para pensar e expressar o que não é encarado como “normal” para uma mulher.


Estamos sempre em busca, estamos sempre galgando mais e abrindo espaços, meio que a força, tendo que falar mais alto, tendo que inúmeras vezes calar, tendo que usar subterfúgios inúmeros, para sermos simplesmente iguais.


Ao mesmo tempo em que sabemos que a evolução aconteceu e que hoje temos muito mais que tiveram nossas mães e avós, vivemos com a preocupação de manter a voz ecoando e sendo ouvida mais e mais, hoje sim, dia de agradecemos e louvamos as que vieram antes, as que sofreram antes e que conseguiram conquistar antes, para que hoje pudéssemos estar aqui.


Mais que comemorar e sermos presenteadas, precisamos hoje falar abertamente do que não temos e do que ainda estamos por conquistar. Mais do que sermos presenteadas, queremos companheiros e amigos que se juntem à nossa luta, que não nos vejam como inferiores, que nos respeitem, nos dêem espaço e nos valorizem por quem somos e pelas nossas capacidades.


Precisamos sim que hoje, em alusão a toda a evolução humana, independente de gênero, sejamos iguais em oportunidades, em poder, em tarefas, em conquistas, em sermos melhores para o mundo e que por consequência, tenhamos um mundo melhor e com menos injustiças.


Os desejos mais sinceros são de que o dia 8 de março seja o dia para refletirmos para que não precisemos mais reservar uma data para exaltarmos tudo o que representa a força e o poder feminino, que estejamos juntos, independente de qualquer coisa, na garantia de direitos e de se viver o que se é.


Por: Alessandra Zocoli Borges Bleinroth - OAB425.055/SP

Para: Canal Desenvolve Quatá



 

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