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A humildade

"Só progride quem é modesto. O orgulho obriga a dar passos para trás." (Mao Tsé-Tung)

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Arrogância e orgulho são adjetivos de pessoas que acreditam ser mais do que realmente são. Aliás, cegam as pessoas que não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz.


Com isso, tais pessoas acabam falando, fazendo ou tomando atitudes ou medidas que acabam magoando e trazendo, até mesmo, ódio e rancor às pessoas que as cercam.


A humildade, ao contrário, origina-se da sabedoria. A pessoa humilde sabe da sua importância no meio em que convive, porém, também tem plena consciência de suas limitações, fraquezas e dificuldades.


Porém, muitas pessoas acreditam que humildade é simplesmente fraqueza, falta de “pulso firme”, falta de personalidade ...


Não é bem assim. A humildade verdadeira nos torna pessoas melho-res, na medida em que nos abre os olhos para nos conhecermos melhor e, com isso, podermos nos tornar pessoas melhores em nossa sociedade e conosco mesmo.


"Não ser humilde quer dizer, próximo ao chão, é iludir-se a si mesmo e não se conhecer." (Jean Sullivan)


O que as pessoas orgulhosas e sem humildade se esquecem é que elas apenas têm poder, influência e são conhecidas, no meio em que convivem. As-sim, num lugar onde não a conhecem, esta pessoa é apenas “mais uma na multi-dão”. Então, pergunta-se: para que tanta arrogância e orgulho?


Para realçar o que dissemos até agora, leia a seguinte lenda originária do Vietnã e contada por Bennett, para uma melhor reflexão sobre o tema deste trabalho:

O Mandarim e o Alfaiate
Um dia um homem recebeu a notícia de que acabara de ser nomeado mandarim. Ficou tão eufórico que quase não se conteve.
- Serei um grande homem agora - disse a um amigo - Preci-so de roupas novas imediatamente, roupas que façam jus à minha nova posição na vida.
- Conheço o alfaiate perfeito para você - replicou o amigo. - É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito. Vou lhe dar o endereço.
E o novo mandarim foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas. Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:
- Há mais uma informação que preciso ter. Há quanto tempo o senhor é mandarim ?
- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu manto ? - perguntou o cliente, surpreso.
- Infelizmente, não posso fazê-lo sem antes obter essa informa-ção, senhor. É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslum-brado com o cargo que começa a andar com a cabeça altiva, o nariz erguido e o peito estufado. Assim, tenho que fazer a parte da frente maior que a detrás. Anos mais tarde, quando está ocupado com seu trabalho, e os transtornos advindos da experiência o torna sen-sato, e ele olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito a seguir, aí então costuro o manto de modo que a parte da frente e a detrás tenham o mesmo comprimento. E mais tarde, depois que seu corpo está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida atra-vés de uma vida de esforços, faço o manto de forma que as costas fiquem mais longas que a frente. Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente apropriadamente.
O novo mandarim saiu da loja pensando, menos no manto e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exata-mente aquele alfaiate...

"A humildade é o espaço do amor." (Papa Paulo VI)


Devemos, assim, cultivar a humildade em nossa vida e em todas as nossas atitudes diante da nossa convivência em sociedade.


Portanto, seja humilde ! O orgulho não leva a nada !


Pense nisso !


Por: LUIZ GERALDO FLOETER GUIMARÃES, 50, é advogado, sócio do escritório Guimarães e Floeter Guimarães Advogados Associados, pós-graduado pelo INBRAPE/FADAP e pela UNOESTE, ex-assessor jurídico da Prefeitura Municipal de Quatá, ex-professor universitário junto à FEMA (Assis), junto à FRAN (Rancharia) e ao CEETEPS (Quatá), escritor autor do livro “motivação e entusiasmo na busca do sucesso” e historiador.

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