Quanto custa a dengue para nossa cidade?
- Desenvolve Quatá
- há 4 dias
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Entre os dias 1º de janeiro e 14 de abril de 2025, o município de Quatá registrou 827 casos de dengue. Embora muitas pessoas pensem que a dengue é apenas um problema de saúde, ela também gera um alto custo financeiro para o sistema público. Cada atendimento, internação, medicamento e exame realizado tem um impacto direto nos cofres da prefeitura e no funcionamento da saúde pública.

Com base em dados do Ministério da Saúde, DATASUS, Fiocruz e OPAS, podemos calcular o custo médio de tratamento da doença com base nos valores da tabela SUS, considerando um cenário realista de atendimento público — como acontece na maioria dos municípios brasileiros — e com os recursos normalmente utilizados: médicos, enfermeiros, exames laboratoriais, medicamentos e, nos casos mais graves, internações em leitos hospitalares e até em unidades de terapia intensiva (UTIs).
Estudos mostram que, em média:
80% dos casos são leves, tratados nas unidades básicas de saúde com medicamentos simples e observação médica;
15% exigem internação hospitalar, com medicação intravenosa, hidratação e acompanhamento constante;
5% evoluem para casos graves, que exigem UTI e cuidados intensivos, muitas vezes por vários dias.
Com isso, dos 827 casos registrados:
Cerca de 662 pessoas foram atendidas com sintomas leves, com um custo médio de R$ 150 por paciente;
Aproximadamente 124 pessoas precisaram ser internadas, com um custo médio de R$ 750 por internação;
E cerca de 41 casos graves demandaram UTI, com custo estimado em R$ 3.000 por paciente.
Somando todos esses atendimentos, o impacto estimado é de mais de R$ 315 mil gastos em pouco mais de três meses — valor que poderia ser investido em melhorias para toda a população se a dengue fosse evitada.
E se o dinheiro tivesse sido usado em prevenção?
A boa notícia é que a prevenção da dengue é possível, acessível e muito mais barata. Com um investimento de apenas R$ 50 mil, o município consegue colocar em prática diversas ações com alto potencial de impacto, como sugestão:
Instalação de armadilhas inteligentes em bairros com maior número de focos do mosquito, permitindo o monitoramento em tempo real;
Contratação temporária de equipes de limpeza para mutirões em terrenos baldios e áreas de descarte irregular de lixo;
Campanhas educativas intensivas nas escolas, nos postos de saúde e nas redes sociais, conscientizando crianças, jovens e adultos;
Distribuição de material informativo de fácil entendimento, incentivando a participação ativa da população;
Mobilização dos agentes de saúde para visitas regulares nas casas e estabelecimentos, orientando e eliminando focos de criadouros.
Esse conjunto de medidas, quando feito de forma coordenada e contínua, pode reduzir em até 30% o número de casos, o que representa algo em torno de 250 infecções evitadas. Isso significa menos dor, menos filas, menos internações, e ainda uma economia de até R$ 100 mil em gastos com atendimento.
Prevenir é mais eficiente, mais econômico e mais humano.
Investir em ações de combate ao mosquito Aedes aegypti antes que a doença apareça é a melhor escolha que um gestor público pode fazer. A prevenção protege vidas, fortalece a rede de saúde, reduz gastos desnecessários e melhora a qualidade de vida da população.
Se os recursos forem bem aplicados, todos ganham: a prefeitura economiza, a população fica mais saudável e o município se fortalece no enfrentamento de crises de saúde.
Sabemos que a Prefeitura de Quatá já realiza várais ações, acompanhe o site da prefeitura para saber o que está sendo feito. www.quata.sp.gov.br
Fonte: Canal Desenvolve Quatá
Por: Redação com apoio de IA - Imagem: OpenAI
Informações: Facebook Prefeitura Municipal de Quatá
Whatsapp: (18) 99820-8797
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